segunda-feira, 28 de junho de 2010

Desafio

Recebi o desafio de Flores Negras do Meu Jardim. Tenho que contar 6 coisas sobre mim que vocês não sabem e depois repassar o desafio para mais seis pessoas.

1.  Eu odeio o Jacob Black da Saga Crepúsculo;

2. Eu escrevo textos desde meus 10 anos (agora com 17), mas nunca tive coragem de mostrar pra ninguém até então;
3. Eu tenho horror às pessoas que fumam e bebem só pra se aparecer;

4. Depois de 17 anos eu descobri (me fizeram descobrir na verdade) que eu sou uma pessoa extremamente ciumenta;

5. Eu odeio política (por mim todos os políticos deveriam ser exterminados);

6. Eu estou em pânico porque estou terminando o colegial e não sei o que será depois (pronto falei).

Indicando:

sábado, 26 de junho de 2010

Um dilema viciante

Eu poderia falar da Saga Crepúsculo, onde o surreal por um momento se torna real o bastante pra te fazer ficar vidrado e ler compulsivamente; ou quem sabe do Caçador de Pipas, uma história emocionante, onde você se envolve com cada palavra dita; ou então Marley e Eu, a emocionante história de uma grande amizade entre um homem e um cachorro, o pior cachorro do mundo; mas resolvi falar de um livro muito surpreendente, emocionante e viciante: A Cabana.
A Cabana é um livro onde o pai vai passar uns dias com uns filhos num acampamento, e a filha mais nova, de nome Missy é sequestrada e cruelmente assassinada por um louco, melhor dizendo, psicopata... E anos depois seu pai recebe um bilhete surpreendente e ao menos tempo emocionante e inacreditável, e vai até o locar indicado no bilhete, e ao chegar lá se depara com uma cabana velha, e ao entrar nela, em um dos cantos, avista o vestido de sua filha todo ensangüentado, e então ele começa uma “discussão” com Deus, e resolve ir embora dali, mas ao dar as costas a cabana, algo surpreendente acontece... E aí começa uma incansável e até mesmo inacreditável história que une a fé e a descrença em Deus, um livro que com certeza quem ler, jamais esquecerá, que ensina coisas que talvez seja difícil demais para vermos, mas que ao nos envolver com a história, tudo parece um tanto quanto simples demais.
Quer saber o que estava escrito no bilhete? Quer saber todos os detalhes do seqüestro e assassinato de Missy? Quer saber todo o dilema criado no decorrer da história? Quer saber o que de tão surpreendente acontece?
A Cabana um livro pra você se lembrar por toda uma vida, um grande aprendizado, que nos mostra o quão grandioso é Deus.




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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não faz sentido

 

Copa do mundo? Problemas sociais? É não faz sentido! Copa do mundo, o Brasil inteiro torcendo pelo Hexa campeonato, um time do Brasil, um momento onde “em campo” não se carrega um peso dos problemas do mundo, um momento onde os ricos, pobres, negros, brancos, amarelos, vermelhos, por um momento talvez único e olham para uma mesma direção, e sonham um mesmo sonho, e torcem por um mesmo time, se unem sem preconceitos, o momento em que existe apenas um time e uma raça os brasileiros.
Os problemas sociais não se extinguem nessa época, e tão pouco são deixados de lado, até porque não há como esquecer todos os problemas que o país do Brasil passa o tempo todo.
A copa do mundo une pessoas de diferentes cores e pensamentos e sonhos e condições socioeconômicas, em um só objetivo, torcer pela nossa seleção. Enquanto fora de campo, fora da visão futebolística, fora da visão da nação brasileira unida pelo futebol, aqui fora, o mundo continua o mesmo, os problemas continuam os mesmos, o que não significa que tudo se tornou uma falsa nacionalidade, que os problemas se escondem, apenas significa que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, ainda há um único momento em que todos são iguais e têm o mesmo objetivo.

2º e 3º selinho.



1 - Colocar a imagem do selo no blog.
2 - Linkar o blog que indicou.
3 - Indicar 10, 15 ou 30 blogs ao selo.
4 - Comentar nos blogs dos indicados sobre esse selo.

Indicando:

1º Selinho *-*

Do Blog Efeito retardado *-*


Indicar mais 5, 10, 15 ou 30 blogs ao prêmio;
Comentar no blog dos indicados sobre essa postagem.
 
 
Indicando:
 

domingo, 13 de junho de 2010

Maldita solidão


Na solidão do meu quarto, vagos pensamentos me levaram ao sofrimento, em certos momentos não sabia nem a razão de minha existência.
Noite e dia se igualam em um equinócio mental. Não me encontro durante o dia e me sufoco durante a noite, interminável busca por minhas fantasias. Espero o final dos dias para me perder na real escuridão da noite.
Sinto vontade de desistir, deixar tudo se acabar, fazer meu coração parar de bater, sinto-me cansada, triste e só... Por quê? Por que tudo tem que ser assim? Por que temos que sofrer se a vida é tão maravilhosa? Eram perguntas como essas que fizeram da minha noite, uma noite dolorosa.
Sombrios se tornaram os cantos, os fanstasmas eram meros vazios, libertos para testar suas forças. Em uma sala de torturas, eu sempre me pegarei sem surpresas. Enxergar e não ver a demência de não saber se sou demente, e esforços para uma imortalidade momentânea eram as torturas de minhas masmorras. Espero meu carrasco para aliviar o medo e dissipar minhas dores.
Como nas donzelas de ferro, onde o sangue pinga, marcando meu tempo, para aceitação do inaceitável, para trair ideologias traçadas. Em modernas ampulhetas o tempo é terminável, e algumas vezes longos demais para os vampiros não se exporem ao sol.
Tento fazer tantas coisas, mas o fracasso sempre ganha; as estradas que percorro são frias, me perco no meio delas, nunca consigo chegar a lugar algum, fico desolada em meio à multidão; minha alma vaga na imensa escuridão. O abismo é inevitável, a dor insuportável, debate sobre mim uma tristeza que me mata aos poucos, sinto a luz da vida se apagando e eu nada estou fazendo... Não quero mais esse lamento que virou tormento.
Acordei até melhor, mas ainda há em minha mente um fio de pensamento dizendo-me que posso mais uma vez sofrer, sofrer por exigir muito de alguém que pode nem ter a intenção de me fazer sofrer, apenas quer viver a vida.
Eu também quero viver a vida, só que ainda não entendo o porquê esse meu jeito é diferente de todos, ou será que todos são diferentes de mim?
Continuo confusa, sem nem ao menos saber o que é certo e o que é errado, sem saber se amo ou se sou amada. Mas a vida segue rumo ao infinito, onde não sabemos se no amanhã ainda existiremos.

sábado, 12 de junho de 2010

Amor virtual

Amor virtual... Doce ilusão... Há os que acreditam, há os que dão certo... Mas não pra mim, não mais.
Dizer que um amor virtual é algo mais verdadeiro do que qualquer outro amor, por se amar alguém não pela tua aparência, mas sim pela sua essência, mas, ninguém pode nos garantir que aquela pessoa que fala e pensa tudo o que nos demonstra, realmente é real, realmente é daquele jeito, se confia então, afinal, amar é confiar, mas e se você confia, você ama, você se entrega e depois simplesmente percebe que aquela pessoa que acreditava existir não passava de uma criação? De uma mentira?
Eu prefiro a segurança de uma amor conturbado, mas que tenha a certeza de que ele existe, de que a pessoa que ama, existe e é aquilo que você vê, que te demonstra, é simplesmente ela mesma, pode a olhar nos olhos, pode tocá-la, pode sentir seu cheiro, e então você me diz, que pode algum dia encontrar esse tal amor virtual, mas quem te deu essa garantia? Você não a tem, é apenas uma ilusória garantia de que isso talvez possa acontecer, um amor virtual é sempre talvez nunca se pode ter certeza.
Mas, não se pode negar, a vida é um grande quebra-cabeça, e às vezes quando o encaixamos, não vemos o que queríamos ver, mas temos que aceitar, temos que seguir, até que se for pra mudar, esse caminho é mudado, e o que for pra ser, vai ser.

Infância

Eu olhei para o céu e senti o céu nos meus olhos, senti a brisa cortando meu rosto, e me lembrei de quando era criança, de quando corria debaixo desse mesmo sol e ouvia minha mãe dizer "não fica no sol quente, faz mal", sentia essa mesma brisa no meu rosto, tão gélida por vezes, então eu comecei a me lembrar da minha infância...
Isso soa muito clichê, mas quando somos crianças, queremos crescer logo, ser adultos, podermos fazer tudo, mas quando crescemos, vemos que as coisas não são como pensávamos que fosse, e então queremos ser criança de novo. Ser criança é tão bom, não se tem compromissos, não se tem obrigações, não se tem responsabilidades, é tão feliz ser criança, poder brincar e se sujar, sem precisar se importar com o que vão falar, com a maneira que vão te olhar na rua, afinal, você seria uma criança, ninguém te julgaria.
Se nesse momento uma lâmpada com um gênio dentro me surgisse na frente agora, eu não precisaria dos três pedidos, apenas um me seria suficiente, eu pediria para voltar a ser criança, sem dúvidas esse seria o meu pedido, é bom sonhar, se não posso ser uma criança, porque não sonhar como tal?
Infelizmente vivemos um ciclo, e temos que crescer e não temos meios de fugir de enfrentar a vida, enfrentar o sofrimento, as dores, as lutas, mas também passar por novos momentos de felicidade, novas conquistas, novas alegrias, o tempo passa, e nós passamos com ele... Isso, é a única certeza que nesse momento há em minha cabeça, não somos imortais.

Um novo alguém


Marcela e Lucas estavam namorando havia quase 3 anos, quem os olhava percebia o quanto se amavam, ela tinha 21 anos e ele 22 anos, eram jovens ainda, mas tinham sonhos, olhavam sempre na mesma direção, eram muito mais do que um casal de namorados, eram amigos e cúmplices.
Em uma tarde de verão, saíram os dois para dar uma volta pela cidade onde moravam, caminharam um pouco, e sentaram-se em um banco que havia por ali, Marcela deitou sua cabeça no colo de Lucas e ele começou a acariciá-la, como sempre, muito carinhoso:
- Amor, eu tenho algo a te contar. - disse ela olhando séria pra ele.
- Aconteceu algo? - disse Lucas em seguida, preocupado.
Então, Marcela soltou um longo suspiro, fechou os olhos por um pequeno momento e lhe responder num sussurro:
- Sim... - e quando ele ia falar algo, ela abriu os olhos, e continuou - Lucas, nós já estamos juntos há quase 3 anos, nos amamos demais e isso é um fato inquestionável, eu sei que talvez isso que eu vá lhe contar agora, possa acabar com tudo que contruímos até aqui, mas eu não posso te esconder isso, sempre vivemos um relacionamento de sinceridade, não quebraria jamais essa nossa cumplicidade... - ao terminar de falar essas palavras, pegou a mão de Lucas carinhosamente e a pousou em sua barriga, e o olhando nos olhos, disse com medo e ao mesmo tempo carinhosamente - eu estou grávida.
Lucas ficou olhando-a sério, sem expressar reação alguma, ela começou a se preocupar e a ficar com mais medo, então disse:
- Fala alguma coisa! Não me deixa angustiada, por favor!
Lucas tirou a cabeça dela de seu colo, e levantou-se ficando de costas pra ela, Marcela com aquele ato, levantou-se do cando no mesmo instante que ele a olhou ainda sem expressar nenhum reação, ela olhando-o começou:
- Lucas não me olhe com essa cara, eu não fiz esse filho sozinha, eu não tinha a obrigação de prevenir ele sozinha, e se você não o qu...
Foi interrompida por Lucas que acabara de puxar ela para si, e a beijado como nunca havia feito antes, a beijou com todo amor que podia, um beijo rápido, mas intenso, separou lentamente os lábios dos dela, e sussurrou com a testa colada na dela e os olhos fechados:
- Marcela, eu não tenho palavras pra lhe dizer o que estou sentindo agora, eu apenas posso dizer que eu nunca poderia ter recebido melhor notícia em toda a minha vida. - ele afastou o rosto do dela, e a olhou - ter um filho com você é o melhor presente que eu poderia ganhar.
Ela ao ouvir tudo aquilo não quis abrir os olhos, apenas sorriu intensamente, e o puxou para ela, o abraçando com todas as tuas forças, sussurrando:
- Eu te amo!
Lucas, retribuindo seu abraço, começou a girá-la no ar, e gritou:
- Eu te amo!
Enquanto Marcela não sabia se ria, se gritava ou se chorava de tanta emoção, e ali, no meio de todo aquele amor, surgia um novo alguém, que sem dúvidas iria receber muito amor.

Gospel? Como assim?

Em mais uma de minhas madrugadas que passo acordada, estava vendo um jornal, tudo bem que não era algo que estaa me interessando muito, mas de repente eu escutei algo parecido com isso "A seguir, Lady GaGa vira cantora gospel", paralisei, olhando rápido pra televisão e não via a hora de voltar o jornal que tinha entrado em comercial, então se passaram alguns minutos e o jornal voltou, e logo de início veio a notícia:
"Nesta manhã de sexta-feira, em uma coletiva de imprensa, os jornalistas foram surpreendidos com Lady GaGa anunciando que teria virado cantora gospel, e que seu nome artístico agora seria Stefani Angelina, ao ser questionada dos motivos de ter feito uma mudança tão radical como essa em seu estilo musical, disse que estava se sentindo de certa maneira mais ligada a Deus, que sentia como se alguém a estivesse pedindo para fazer essa mudança, que sentia como se essa não fosse apenas uma mudança em sua carreira, mas também em sua vida pessoal.
E agora a pergunta que não quer calar, será que os fãs de Lady GaGa continuarão fãs dela, agora como Stefani Angelina, cantando gospel?"
Fiquei olhando para a tela da televisão de boca aberta sem acreditar no que acabara de ouvir, por alguns momentos fiquei pensando que era apenas mais uma fofoca de imprensa, mas ela tinha dado tuas palavras e apareceram com clareza. Ela tinha virado cantora gospel. 



obs.:acontecimento ficticio apenas para a pauta.

Lembrança

Sempre me pego pensando nas suas caras e bocas, nos momentos que tivemos juntos, nas brincadeiras de criança, é só fechar os olhos e sua imagem me vem a cabeça como se você estivesse na minha frente naquele mesmo momento, me lembro de nossas tardes sentados conversando na beira do mar, dos seus sorrisos, cada sorriso era diferente, cada um deles tinha algo mais especial que os outro, e os teus olhares? Impossível esquecê-los, foram eles que me fizeram encantar por você, são eles que agora, ao olhar para trás, iluminam todo o passado, os seus carinhos ainda me fazem suspirar como sempre fizeram, o grave tom da tua voz penetra em meus ouvidos e passeia por todo o meu corpo me fazendo sentir um gostoso arrepio como se estivesse ali me falando ao ouvido agora, o calor do teu abraço ainda me faz fechar os olhos e querer sentir aquilo por toda a vida, querer que o tempo pare naquele momento para que eu nunca mais tenha que deixar de te sentir.
Mas vocês se foi, foi embora sem dizer nem ao menos adeus, e só me restaram às lembranças, as lembranças de um quase amor, ou talvez de um amor não correspondido, o beijo tão dove que ainda me faz delirar nos meus mais profundos insanos devaneios, você se foi da minha vida e eu não pude te impedir, não me deu chance de dizer que eu precisava de você aqui do meu lado, não me permitiu dizer que tudo que eu mais queria era que fosses meu, mas nunca foi, nunca o tive só pra mim, ou eu tive? Se sim, eu nunca soube disso, e pensar dessa forma, me faz pesar ainda mais, porque nunca me disse, porque nunca demonstrou, você sabia que eu te amava, e mesmo assim fingiu que nada acontecia, e mesmo assim continuou agindo como se eu não me importasse com as tuas aventuras, você não se importou comigo, mas eu me importei com você, e ainda continuo me importando com a tua ausência, me importando com o motivo de ter levado você a ir embora sem se despedir, eu viro noites tentando descobrir a resposta para essa questão que martela meus pensamentos noite e dia, mas não a encontro, porque você me dava as respostas, porque só você me fazia entender tudo que se passava dentro de mim, mesmo que eu nem fizesse a mínima ideia do que se passava lá fora, no mundo.
Você soube me fazer sentir a pessoas mais importante do mundo pra você, assim como soube me fazer sentir um nada, mas eu sei, que um dia, eu vou saber, eu vou conseguir agir como se você fosse simplesmente nada para mim.

Apenas... Eu


Estava me sentindo estranhamente bem, meu coração batia de forma diferente, eu mal podia parar de sorrir, sentia como se nada fosse capaz de acabar com aquele meu momento de felicidade, estava me sentindo completa, mesmo que não tivesse ninguém me completando, havia milhões de pessoas na rua, e todas ela pareciam felizes também, eu as olhava e as cumprimentava, mesmo sem saber quem eram, eu não me importava, na verdade eu não estava me importando com nada aquele dia, eu estava me sentindo inteiramente feliz, e quando senti a neve cair em meu rosto, ri comigo mesma, e continuei a sentir o gelado daquelas pequenas "pedrinhas" que caíam do céu, sentia uma liberdade sem igual, como se eu pudesse sair voando a qualquer momento por ali, por aquele lugar, que eu pouco conhecia, mas habia me trazido paz, como a anos eu não sentia, e enquanto brincava com a neve, pessoas me olhavam, umas deveriam estar pensando "só pode ser louxa", outras apenas riam de mim, ou então me olhavam com olhar de reprovação, mas eu não me importava, porque eu estava louca, eu estava louca pela vida, estava desejando viver cada dia mais, estava ansiando por cada segundo de meus dias que ainda estavam por vir, eu queria mais, o meu coração me fez entender que tudo que eu precisava para ser feliz, estava ali agora: eu.

Pena capital




Pena de morte é um tanto quanto loucura, por maior que tenha sido o crime cometido, ninguém pode pagar por isso com a própria vida.
E se a justiçã estiver errada e uma pessoa for inocente e pagar por algo que não cometeu, como reverter isso? Indenização? É, quem sabe, mas o dinheiro não iria trazer a pessoa de volta não é? Fazer alguém pagar com a própria vida por algum crime que cometeu, é abuso de poder, ninguém tem direito de julgar outra pessoa de um modo tão radical e cruel como esse.
É fato que quando se vê coisas completamente absurdas na televisão ou em qualquer outro lugar, a vontade que se tem é de que aquela ou aquele malfeitor morra, é do ser humano isso, mas se sabe que não se pode julgar ninguém como culpado sem ter qualquer tipo de prova concreta, afinal, ninguém presenciou, não há uma prova realmente concreta de que todos aqueles fatos já passados aconteceram mesmo, e matar alguém por isso é sim loucura, é completamente frio isso.
Se a pena de morte viesse para o Brasil, sinceramente, a justiça e as autoridades que comandariam isso, iriam abusar ainda mais de tanto poder assim, iriam engrandecer com todo o poder que lhe fora dado nas mãos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Nunca desistir


Kate andava rápido pelos corredores da estação, praticamente corria ao encontro de Paul que iria partir dali alguns instantes, estava aflita, seu rosto demonstrava perfeitamente isso sem que precisasse de nenhum esforço de todos que a olhavam com uma expressão de dúvida, outros com uma pouca irritação devido ao esbarrões que ela dava por estar andando rápido demais, mais uns passos e avistou Paul a ponto de entrar no metrô.
- Paul! - gritou.
E então, correu até ele, no mesmo momentos em que ele se virou para olhá-la, ficaram se olhando por longos instantes, até que ele lhe perguntou:
- O que está fazendo aqui Kate? Eu lhe disse que não queria que viesse, eu fui claro quando disse que era melhor que terminássemos. - Paul falou ríspido ao mesmo tempo em que com um tom de sofrimento.
Kate ficou olhando-o e sentiu seus olhos serem tomados pelas lágrimas que já escorriam pelo teu rosto.
- Eu te amo Paul! Eu quero ficar com você, mesmo que você esteja longe, é só com você! - disse ela num sussurro em meio às lágrimas.
- Kate, por mais que você me ame, por mais que eu te ame, nós não podemos, eu estou indo embora, e nem sei quando volto, nem ao menos sei se voltarei... Não posso prendê-la a algo tão incerto. - ddisse ele a olhando sério.
- Você me ama Paul? - olhou-o nos olhos ao dizer.
- Eu a amo como jamais amei a ninguém Kate - respondeu ele, retribuindo o olhar, mas logo em seguida desviando o olhar - mas mesmo assim não podemos, você tem uma vida toda pela frente, eu tenho uma vida toda pela frente, conheceremos novas pessoas, podemos nos apaixonar por outro alguém...
- Paul, você é a minha vida, é por você que eu sou e sempre serei apaixonada, e mesmo que você esteja indo sem saber se volta ou quando volta, eu ainda quero você, mas se você não me quiser mais, então diga. - disse Kate interrompendo-o.
- Eu quero você Kate, e por te querer, por te amar como eu te amo que eu quero que seja feliz.
- E como serei feliz se não estiver com você?
- Pau suspirou, mas nada disse, não soube o que responder, ficou olhando Kate, ficou olhando cada detalhe de seu rosto, a admirando. Então, ela disse:
- Paul,  algo que aprendi foi que diante do amor verdadeiro não se desiste. Mesmo que essa pessoa implore que desista. E eu não vou e não posso desistir de você, eu vou te esperar, seja o tempo que for, eu sempre estarei aqui a sua espera.
Ele ficou olhando-a sem saber o que lhe dizer, olharam-se nos olhos e foram ao encontro deum abraço apertado e forte, ficaram abraçados por longos minutos, até que o silêncio é quebrado pela "voz" dizendo que o metrô já está quase partindo, os dois soltaram um longo suspiro pesaroso, então se soltaram, e se olharam nos olhos e Paul disse:
- Eu te amo Kate! - e sorriu em seguida.
- Eu também te amo Paul! - disse num sussurro retribuindo o sorriso.
Entrelaçaram seus dedos, sem deixar de olhar-se por um segundo, Paul foi soltando a mão de Kate lentamente enquanto ela sussurrava entre lágrimas:
- Eu vou te esperar!
Pelos olhos de Paul escorreram lágrimas envergonhadas, que foram limpas rapidamente por ele, que sussurrou:
- Você é a minha vida!
Soltou completamente a mão de Kate, e entrou no metrô que se foi seguido pelo olhar triste de Kate até ficar fora de seu campo de visão.

Desprezível

Trair, qual o sentido de tamanha ação desprezível? São tão hipócritas e ridículos os tantos motivos que dão para justificar tal ato; mas não conseguem enxergar que quando se ama alguém de verdade, pela sua cabeça, jamais passaria a ideia de estar com outro alguém, não pensaria em machucar a quem diz amar. Mas é muito mais fácil acabar com a sua carência, com as tuas crises, com a falta de atenção, com a outra pessoa, que chegar e conversar com quem vive ao seu lado, é muito mais atraente não é? Pode até se vingar com isso, ou até mesmo, descontar sua raiva não é mesmo? Fraqueza! Hipocrisia! Não saber amar! Esses sim, são reais motivos para se cometer uma traição.
E diante tanto fatos, é ainda mais desprezível dizer que ama, é banal. Não sabe amar, não sabem nem mesmo o que é amor quem "pratica" isso. Muitas vezes é tão tentador que a atração se faz maior que o amor que diz sentir, mas que amor é esse? Que tipo de amor é esse que se esconde, que fica menor ao lado de coisa tão ridícula, de algo tão passageiro, por vezes? Não, não é amor, não pode ser amor!
Traição não pode fazer parte do amor, melhor dizendo, não aceita e não permite que a traição faça parte dele.

Mundo doente

Quinta-feira, 10 de maio de 2010, a noite, voltando do colégio, vi uma cena que me "chocou" ao parar pra pensar, em uma calçada um cachorro dormindo e ao seu lado um homem também dormindo, muitos ao lerem até aqui irão desistir de ler, ou irão ler porque "têm" que ler, ou até mesmo rir e achar algo idiota e banal, mas não, eu não me importo com isso (mentes pequenas), até porque, dizer que isso não vai acontecer seria hipócrita.
Ao ver isso, eu parei e comecei a pensas a que ponto chegamos, um homem, um ser humano, sendo tratado como um cachorro, sendo igualado a um cachorro; isso deveria ser inaceitável, mas infelizmente não é, nos fazemos de cegos quando temos que ver isso, mas todos adoram fazer uma enorme cena ao falar sobre isso, com a pena falsamente estampada no rosto, mas quem disse que eles precisam de pena? Eles não precisam de palavras piedosas que continuam os deixando lá como cachorros, eles precisam de oportunidades, precisam de atitudes.
E onde está a igualdade? Aliás, que igualdade? Esse mundo não conhece isso, enquanto magnatas medíocres esbanjam o seu dinheiro em carros e gigantescas mansões, pessoas morrem de fome; enquanto um político ganha milhões de reais e ainda rouba mais pra fazer absolutamente nada, pessoas não tem nem mesmo onde morar. Deus, livrai-me dos normais. As pessoas estão cegas e é assustador pensar que isso não está nem perto de acabar, enquanto impoem, nós acatamos, e deixamos pessoas pagarem pelas consequências de nossa covardia, de nossa aceitação com esse mundo que está todo errado.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Loucura (?)

" Longas noites passei, tentando encontrar alguma razão para todos esses sentimentos que assombravam o meu peito, pensamentos torturantes e agoniantes rodeavam cada parte da minha cabeça, meu coração hora batia cada vez mais lento, e a sensação de que iria parar a qualquer momento era desesperadora, hora batia acelerado demais como se assim suprisse alguma dor que estava cercando-o. Era impossível achar o motivo, por mais que eu tentasse encontrar; mas então tua imagem surgiu em minha cabeça e no silêncio mortal, todos os detalhes de repente se encaixaram, numa explosão de intuição, e eu não pude acreditar no que meu coração insistia em confirmar, e o mais apavorante foi sentir a minha razão concordando com toda aquela loucura.
Eu não podia acreditar, não podia ser verdade, é loucura, é irracional; você não entenderia, ninguém entenderia, jamais alguém aceitaria tamanha insensatez... Mas, quem disse que eu me importo com o que vão pensar? Eu me importo com o que você vai pensar, e mesmo que não entenda, são os meus sentimentos, são sinceros, sentimentos de um coração puro, e eu não poderia suportar por mais nenhum segundo dizer "eu te amo" e deixar com que sua mente acreditasse na hipócrita ideia de não ser algo mais do que você algum dia já pode imaginar. "

domingo, 6 de junho de 2010

Raridade


Por quanto tempo uma amizade pode durar? E se houver a distância, o tempo diminui?
Há amizades e amizades verdadeiras, generalizar o fato de que o significado de amizade está sendo banalizado no mundo de hoje seria de certa maneira algo hispócrita. Não estamos livres de sermos esquecidos por ninguém, não estamos livres de nos decepcionar pelo fato de que todos irão nos decepcionar um dia, mas apesar disso, amizade verdadeira supera tempo e distância, supera decepções, brigas, afinal, o que seria uma briga comparada a todos os momentos inesquecíceis que teve ao lado de algum amigo?
É irracional afirmar que não há mais amizades como antes, assim como é errado dizer que há. Um amigo de verdade, passe o tempo que for, longe ou perto, sempre se lembrará de você, amigos de verdade marcam uma vida toda, não há como esquecer segredos trocados, conselhos dados, histórias contadas, risadas, conversas, momentos compartilhados, até mesmo as brigas que por muitas vezes fortalecem ainda mais uma amizade. Só não se pode confundir amigos com colegas, colegas que para ser mais sútil chama de amigo, faz de maneira figurada e não de maneira sentimental, e esse é um erro cometido por muitos.
Encontrar amizade verdadeira, sincera, está cada vez mais raro, se você a tem, valorize-a, entregue-se, cuide-a e não permita que seja apenas mais uma banalidade entre tantas outras.

sábado, 5 de junho de 2010

Uma tarde qualquer


Era uma tarde de sábado, Lisa estava entediada dentro de sua casa, então, resolveu sair e dar um passeio, levantou de sua cama onde estava deitada, se arrumou, e foi em direção a uma espécie de "campo" que tinha em sua cidade, chegando lá, muitas crianças brincavam, e começou a se lembrar de sua infância, e trouxe a sua mente um garoto, Matt era seu nome, e ficou a pensar nele, era seu amigo quando crianças, e ela sempre gostara muito dele, mais do que um amigo, mas nunca havia tido coragem de contar a ele, os dois tinham por volta de 14 e 15 anos, passaram-se alguns anos, e ele mudou de cidade, e desde então, nunca mais o viu e nem falou com ele.
Com esses pensamentos, se deitou na grama alta do "campo", e ficou a olhar o céu, estava um lindo dia, o sol brilhava no céu limpo, todo azulado, e ela ficou a admirar tudo aquilo, até que em alguns instantes adormeceu.
"Matt tinha acabado de pegar Lisa em sua casa, com uma caminhonete vermelha que havia ganhado de seu pai, e os dois foram rumo ao "campo", iriam fazer um piquenique, ao chegarem lá, ajeitaram todas as coisas no chão, e foram caminhar pelo lugar, e então Matt de repente se vira para Lisa e pergunta:
- Lisa... O que faria se eu te desse um beijo agora?
Ela ficou olhando pra ele, e em seguida deu um sorrisinho torto, e se aproximou do rosto dele, e falou baixinho:
- Se você quer, vem pegar! - e deu um sorriso sapeca, e logo em seguida saiu correndo.
Matt ficou olhando-a por uns instantes meio entorpecido com o doce ar da respiração de Lisa que havia sentido, mas em seguida riu da molecagem daquela menina mulher, e saiu correndo atrás dela, e ficaram assim por um tempo, os dois rindo, ele atrás dela, quando Lisa cansou e se deixou pegar, ele então a abraçou, e ficaram se olhando por longos e intensos segundos, e numa fração de segundos se beijaram [...] "
Lisa abriu os olhos rapidamente e se sentou, olhando tudo envolta tentando encontrar algum vestígio de que aquilo tinha sido real, mas não encontrou, e por um momento entristeceu-se, mas ao olhar pra frente, viu um casal se beijando, em uma cena parecida com a que viu em teu sonho, e ao se lembrar do sonho, sorriu e ficou a observar aquele casal por alguns instantes, em seguida fechou os olhos e sussurrou para si mesma:
- Queria que tivesse estado aqui Matt. - e em seguida riu de si mesma - Mas fico feliz por ter sentido teus doces lábios nos meus sonhos. - suspirou sorrindo.

A felicidade


É difícil entender certas coisas, você procura a razão de tudo, a razão de por que isso ser assim, o motivo pelo qual isso aconteceu, e quando acha que está encontrando, tudo volta a se perder entre borrões e coisas abstratas, não é assim?
Tudo dá errado, nada acontece da maneira que queria ou deveria acontecer, mas mesmo assim insisto, talvez eu tenha uma fraqueza por causas realmente perdidas, não por querer, não por gostar... Ou sim? Mas, talvez porque acredite que sempre há um jeito, que nunca tudo está perdido, ninguém nos disse que seria fácil vivermos, ninguém disse que passaríamos todos os dias rindo felizes e nem sorrindo de tudo, mas todos disseram que algo é impossível, mas ninguém provou.
Alguns dizem que encontrar a felicidade é algo impossível, mas como pode ser impossível encontrar o que está dentro de nós? Procuramos sempre o "dono" da nossa felicidade, e fazendo isso, deixamo-nos cegar e não perceber que só nós somos os donos da nossa própria felicidade, ninguém tem o direito de carregar consigo a obrigação de fazer outro alguém feliz, nós somos seres humanos completos, não nascemos faltando uma parte disso ou daquilo. A nossa felicidade está em nós, basta deixarmos de procurar fora e olhar pra dentro, basta deixarmos de colocar obstáculos onde não é necessário, basta deixarmos de fechar os olhos de nossas almas e olharmos apenas com a frieza de um mero olhar.
Se você quer ser feliz, olhe pra dentro de si, deixe-se entregar a si mesma, a tua alma, e quando fizer isso, verá que o que sempre procurou, nunca saiu de dentro de você.


Até onde vai?


O mundo está se perdendo, indo para um caminho sem volta, e as pessoas não se dão conta, não levam a sério, como se tudo fosse uma simples brincadeira, como se o mundo fosse inabalável, mas não, ele não é.
As pessoas abusam de toda a natureza, a enfrentam, pensam que podem contra ela, mas quando acontecem as tragédias, quem é o culpado? Deus? Não... Vocês são os culpados, nós somos os culpados. Mas em tudo é assim, procuramos culpar outras pessoas para nos livrar do peso da culpa.
Ninguém acordou ainda pra perceber que o tempo está acabando, que o nosso tempo está chegando ao fim, talvez, quando acordarem, será tarde demais. A fúria da natureza contra seus ofensores está cada vez maior, e não, ninguém pode pará-la, nos foram dadas chances, e todas foram desperdiçadas, ignoramos como se nada fosse acontecer, mas então o mundo se revoltou... E nós? Coitados... Somos meros mortais a deriva da enorme fúria que está nos esperando.
É apenas o dinheiro que importa a vocês autoridades e superiores hipócritas? É uma conta no banco cheia que importa a vocês sociedade medíocre? Pois então morram só, não nos matem, não matem o mundo, a natureza; ela, nós, não temos culpa da insanidade medíocre que corrói vocês, não somos culpados pela obsessão que têm pelo poder, um pedaço de papel que está acabando com um mundo inteiro. E você, de que lado está? Vamos acordar, vamos deixar de só falar e nos passar por pessoas bonitinhas e conscientes que só falam, mas nada fazem.
Está ficando tarde para agir, mas ainda temos tempo, pouco tempo, e o que nos impede de começar agora? Nada.

" Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, o homem irá ver que dinheiro não se come. "

(Provérbio Indígena)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Uma nova história

Era uma noite normal, como todas as outras, o céu estrelado, o som das ondas no mar, um vento quente dizendo que viria chuva por aí, e uma garota, uma simples garota sentada na areia da praia, com teu rosto iluminado pela lua, admirando a beleza de todo aquele lugar... Mas, a lua iluminava algo mais, na realidade, fazia brilhar, de seus olhos caíam lágrimas de dor e sofrimento, ela já não queria mais estar ali, e olhando todo aquele espetáculo da natureza, disse pra si mesma:
- É tão irracional estar aqui diante de tudo isso, sofrendo por alguém que nem ao menos merece as minhas lágrimas, e tampouco o meu sofrimento... Mas o que fazer quando a pessoa que está me fazendo sofrer tanto é a única que pode acabar com isso?
- Ele não é a única pessoa que pode lhe fazer feliz.
Se assustou com a voz grave, mas que conhecia bem, e se virou rapidamente pra ter certeza de que quem estava ali era seu amigo, seu melhor amigo, Rafael, que chegou tão silenciosamente que Flávia nem notou a tua presença até esse exato momento.
- O que faz aqui? - perguntou ela.
- Queria te ver, senti que precisava vir até você e te olhar... Mas, não gosto do que vejo.
Enquanto falava essas poucas palabras, caminhou até ela e sentou-se ao seu lado, e a olhou nos olhos, e com a ponta dos dedos carinhosamente secou tuas lágrimas.
- Ele te machucou de novo não é? - perguntou ele.
Ela retribuiu seu olhar, mas em seguida, abaixando a cabeça, assentiu levemente, deixando com que mais lágrimas rolassem pelo seu rosto. Então, Rafael carinhosamente segurou teu queixo e a fez levantar o rosto, e a olhou com ternura e... Amor.
- Pode imaginar o quanto me dói te ver assim por ele? Pode imaginar o quanto eu queria estar no lugar dele, mas ao contrário, fazê-la feliz? Se eu pudesse, se eu tivesse ao menos uma chance, uma única chance de te mostrar que eu faria qualquer coisa para ver no teu rosto o sorriso lindo que tanto me encanta todos os dias?
Ela o olhou um pouco surpresa com aquelas palavras, abaixou um pouco o olhar, e em seguida voltou a olhá-lo.
- O que está querendo dizer com essas coisas Rafael? - ela disse num sussurro.
Ele então segurou o rosto dela entre suas mãos, e olhando em seus olhos, deu um sorriso de leve e disse:
- Eu já tomei a minha decisão, e não a mudarei Flávia, eu prometi a mim mesmo que eu faria de tudo para que fosse minha, que iria te provar que posso te fazer feliz, que posso fazer com que me ame.
Ela ficou olhando pra ele sem reação, não soube o que responder, não soube o que dizer, e mais uma vez dos seus olhos caíram lágrimas, mas dessa vez, lágrimas de emoção, nunca imaginou ouvir isso, muito menos de seu melhor amigo, mas ficou em silêncio. Ele em mais um gesto carinhoso, secou suas lágrimas, impedindo que rolassem pelo teu rosto novamente, e sorriu ainda mais:
- Você só precisa me permitir fazer isso, você só precisa se deixar ser feliz.
Ela fechou os olhos por um momento, e sorriu entre as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos, então o olhou nos olhos com um sorriso que talvez não fosse preciso palavras para expressá-lo:
- Eu te permito, eu me deixo ser feliz, eu me entrego a você, eu entrego o meu coração a você.
Rafael então não pode se conter depois dessas palavras, e apenas pode sussurrar um "eu te amo" e em seguida beijá-la, com amor e paixão, e a abraçou, a apertando contra teu corpo como se fosse a impedir de sair dali, e pelo resto daquela noite, ficaram juntos, amando-se como dois adolescentes com seu primeiro amor, e naquela noite havia começado uma nova história, uma grande história de amor.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Basta acreditar


Uma noite fria de inverno e uma criança de apenas 8 anos vagando pelas ruas de uma cidade, tentando de alguma maneira se proteger do frio que fazia aquela noite. Havia perdido seus pais e irmão num cruel acidente de carro.
"Uma família feliz, indo para um passeio normal como faziam muitas outras famílias e amigos, afinal, era feriado, estavam todos no carro, em direção à seus destinos, e então começaram a cantar uma música que diziam que era deles, todos juntos, com a exceção apenas do pequeno garotinho de um ano recém feito, que apenas balbuciava algumas coisas sem nexo algum, mas era visível a felicidade dele naquele momento.
Mas devido ao movimento, a noite caiu, e eles ainda estavam na estrada, mas apesar disso, ainda sorriam  e brincavam muito felizes, e era como se nada fosse capaz de abalar aquele momento único entre eles.
A noite deixava a visibilidade menor, e então foi preciso de mais atenção do pai pela estrada, mas as crianças queriam brincar com o ele, queriam a atenção dele, e como todo pai faria naquele momento, por segundos olhou para seus filhos, e nesse mesmo segundo surgiu um clarão na frente do carro, e então, se ouviu um barulho apavorante de batida, e depois apenas se lembra de quando recebeu a notícia de que era a única sobrevivente daquele cruel acidente. Foi mandada então a um orfanato, e lá passou os piores dias de sua vida, e já não suportava mais aquilo, então, resolveu fugir, pensou mil e uma maneiras de fugir, e ao encontrar a ideal, esperou até o momento e dia certo, e colocou seu plano em prática, por sorte, conseguiu fugir [...]"
De repente a pequena garotinha se depara com uma moça a olhando com um sorriso terno no rosto, e a garotinha, quase que instantaneamente, lhe retribui o sorriso, e então a moça lhe pergunta:
- O que faz uma garotinha tão pequena há essa hora sozinha na rua?
A garotinha fechou o sorriso, e baixou os olhos que se encheram de lágrimas, e a esse ponto já estava tremendo, sem perceber, de frio.
- Perdi meus pais num acidente de carro, e então me levaram para um orfanato, mas fugi de lá, não suportava mais aquele inferno e não tinha para onde ir. - disse sussurrando.
A moça então se abaixou para ficar na altura da pequena menina, e levantou seu rostinho, ainda com o sorriso terno no rosto.
- Eu vou cuidar de você. - disse carinhosamente.
A garotinha sorriu timidamente, e pensou consigo mesma: um anjo. E em seguida disse baixinho.
- Você é um anjo!
A moça sorrindo lhe disse em seguida:
- Você acredita em anjos?
A garotinha ficou olhando-a. Sim, ela acreditava em anjos, e por acreditar, eles existiam, e respondeu:
- Eu acredito!
E então, a moça sorrindo terna, a abraçou carinhosamente e disse:
- Então, eu sou sim um anjo, o seu anjo.

Hipocrisia

 Nos dias de hoje, a beleza é mais importante do que o potencial que você tem!
 Não, o mundo não cansa de ser fútil, de dar tanta importância a inutilidades, as pessoas não enxergam que a real beleza de alguém não está na roupa que ela usa, não está no rosto que ela tem, não está no dinheiro que ela possui, mas está dentro dela, está além do que qualquer olhar hipócrita pode enxergar.
Um rostinho bonito vale mais do que um coração bonito, é muito fácil você ter um rosto e um corpo lindos, afinal, a tecnologia está aí pra tudo não é mesmo? Mas já ouviram falar em lipoaspiração de alma? De plástica de coração? Já viu alguém malhando a honestidade? Ou passando um creminho anti-rugas na sinceridade? Eu acho que não. A beleza interior não pode ser criada, a beleza que realmente deveria importar, é só mais uma coisa que não importa a ninguém. Quando as pessoas vão abrir os olhos e enxergar além do que acham que podem?
Do jeito que as coisas estão indo em relação a isso, falta pouco pra dizerem por aí "Arranque seu coração, ele não nos importa" ou "Seja linda para ter sucesso", acha radical demais? Para e pensa, analisa tudo envolta, e chegaras à conclusão de que tudo que mais importa, são as máscaras bonitinhas colocadas a frente de um coração sem beleza alguma.

Boa ou ruim?

Ah! A vergonha... Há quem diga que a timidez atrapalha e muito, mas há quem ache irresistível um rostinho todo vemelho pela vergonha.
Então, se lança o dilema, timidez é boa ou é ruim?
 De fato, ficar cara a cara com um chefe de uma grande empresa e não saber o que dizer por vergonha, arruinaria toda a tua carreira profissional. Mas, sinceramente não é uma coisa que te deixe muito boba (o) quando por ter dito pequenas palavras, deixar o teu amado (ou amada) todo envergonhado (a) e ver seu rosto todo enrubescido?

Eu falo como uma pessoa tímida que sou, a timidez tem seus pontos bons e ruins, mas com toda certeza os pontos ruins ganham disparados, mas acredito que todos tenham um pouco de timidez dentro de si, em um momento ou outro ela sempre aparece, as vezes de mansinho, as vezes com toda a força, e o que simplesmente podemos fazer, é tentar controlá-la nos momentos certos, sem deixá-la ser demasiada pra não complicar a situação. Quem nunca sentiu vontade de falar tudo o que estava sentindo, mas não disse por vergonha? E quem nunca se arrependeu por isso depois de ver que se tivesse dito as coisas estariam muito melhor se não fosse uma pessoa tão tímida? E quem nunca sentiu vergonha pelas outras pessoas quando elas não estavam nem aí?
É, analisar a timidez é algo bastante complexo, entre ela ser boa e ruim, eu prefiro uma timidez controlada.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Ridículo

Mais uma vez a sociedade ridicularizando. Um simples adereço se transformou num trunfo para o sexo.
Será que não percebem que uma pulseira é só uma pulseira? Será que não vêem que assim, com toda essa "propaganda" e proibição, incentivam mais ainda essa ideia? Não, isso não pode ser certo; uma criança com uma simples pulseira não tem a capacidade de usá-la com tanta maldade na cabeça; adolescentes, em sua maioria, não podem deixar de se "enfeitar" pela banalidade dessa ideia.
Quem foi que decidiu que isso deveria se relacionar com sexo? Não dá pra acreditar na insensatez dos fatos. Se uma criança usa, dizem que ela está apta a sofrer algum abuso ou que seus pais não têm cuidado com a mesma, mas se alguém olha com tanta maldade pra um criança por causa de uma simples pulseira, não são os pais os culpados e tão pouco a criança, a culpa é da sociedade que a cada dia que passa consegue criar o ridículo ainda mais, e mais ainda de quem se adapta a essa ideia e deixa a mente criar a "verdade" de que isso é correto, quando é simplesmente surreal.
E diante de todos os fatos, a racional realidade, é que definitivamente a maldade está nos olhos de quem vê.